ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

AMOSTRAGEM DE SOLO PARA ANÁLISE

A realização de análise de solo é indispensável para obter uma boa produção, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas relacionados à nutrição das plantas.

Entretanto, para que a análise do solo tenha resultados confiáveis, é necessário que a amostragem seja correta. É importante salientar que a maior fonte de erro na análise de solo está na amostragem inadequada, o que pode conduzir a resultados incorretos, e ocasionar prejuízos ao produtor.

Vantagens da análise de solo

  • Baixo custo operacional

  • Evita gastos desnecessários e perda de tempo

  • Maior rapidez na obtenção dos resultados

  • Recomendação de calagem e adubação adequados

  • Aumento de produtividade na lavoura/pastagem.

Época de amostragem

A coleta de amostras pode ser feita em qualquer época do ano, porém, para que chegue ao laboratório e receba os resultados, recomenda-se que as amostras sejam retiradas no mínimo 90 dias antes do plantio. Pode-se optar também pela coleta, no início da estação seca para culturas anuais, e logo após a colheita para culturas perenes.

Seleção de área

O primeiro passo é dividir a propriedade em glebas ou talhões que sejam uniformes.Assim a amostra coletada em cada gleba poderá representar sua situação de fertilidade. Normalmente estas áreas são separadas conforme suas características físicas ou de uso: área arenosa, área argilosa, alto da encosta, meio ou baixada, cor da terra, cultura ou vegetação existente ou anterior e até mesmo devido aos tratamentos que já recebeu como calagem e adubação.

Plano de amostragem de propriedade

Normalmente recomenda-se separar estas glebas em áreas de no máximo 20ha, mas na prática, principalmente nas áreas do Centro-Oeste do Brasil que são mais uniformes, os talhões possuem áreas maiores. Quanto mais dividida for a área, melhor será a sua separação para definir qual o melhor tratamento que cada pedaço de terra irá receber. Mesmo áreas com a mesma cultura, mas apresentando produtividades diferentes ou com idades diferentes no caso de culturas perenes devem ser separadas para a coleta de amostras.

É importante que o produtor faça um mapa da propriedade com a localização das amostras e assim poderá acompanhar os históricos das áreas que são muito importantes para definir o que deve ser feito. Se a propriedade for muito grande e isso acarretar uma divisão em muitas áreas, é preferível amostrar algumas glebas que possam representar cada situação do que tentar diminuir a quantidade de amostrar juntando áreas que não são iguais.

Material utilizado na coleta

A coleta do solo pode ser feita com enxadão, pá reta ou algum tipo de trado (caneco, holandês, rosca, sonda) ou atualmente com alguma ferramenta do tipo furadeira que tem sido desenvolvida ou adaptada por vários técnicos que pode ser elétrica, pneumática ou hidráulica, sendo ainda manual ou montada em caminhonete, trator ou quadriciclo.

Além do equipamento de coleta iremos precisar também de um balde plástico limpo, sacos plásticos sem uso e pincel para identificar as amostras.

Procedimentos de amostragem de solo

Coleta da amostra

Em cada ponto da coleta de uma sob-amostra, o solo deve ser ligeiramente limpo na superfície, afastando-se apenas os detritos não decompostos como palha, pedações de pau ou outros detritos.

O procedimento de coleta é muito simples, basta começar em um lugar (primeira amostra simples) e andar em zigue-zague na área, onde cada ponto será uma nova amostragem simpres. A profundidade de coleta normalmente é de 0-20 cm. Essas amostras devem ser colocadas em um balde plástico limpo e muito bem misturadas, de onde será tirado aproximadamente 500g para enviar aos laboratórios. Cada amostrada deve ser identificada e o saco etiquetado com um número ou código.

Caminhamento em zigue-zague para amostragem de solo

Caminhamento em zigue-zague para coleta de amostras de solo. As 20 amostras simples irão compor uma amostra composta. Simples – é a porção coletada em cada ponto da gleba; Composta – é a existência homogênia das várias simples coletadas. Desta amostra composta e que se retiram cerca de 500g para enviar para o laboratório.

Importante

Nunca coletar em locais de deposição de adubo, calcário, palha ou fezes de animais. Nunca reutilizar sacos de adubo ou outras embalagens já usadas.

CORREÇÃO DO SOLO

A grande maioria dos solos brasileiros, notadamente aqueles em que estão ocorrendo à expansão da fronteira agrícola, como os solos de cerrado, apresentam características de acidez (pH abaixo de 7,0), toxidez de Al e/ou Mn e também baixos níveis de Ca e Mg.

Para incorporação destes solos ao processo produtivo, é imprescindível a correção desses problemas através da prática da calagem que é a maneira mais simples para atingir este objetivo.

Além do mais, o calcário (Carbonato de Cálcio e Carbonato de Magnésio) é um insumo relativamente barato, abundante em todo país, essencial para o aumento da produtividade, de tecnologia de produção simples e, sobretudo, poucas práticas agrícolas dão retorno tão elevado em curto prazo.

Dentre as diversas características dos corretivos de acidez relacionados com a qualidade, duas se mostram as mais importantes: a granulometria e o teor de neutralizantes, as quais determimam o Poder Relativo de Neutralização Total do corretivo (PRNT).

Tipos de calcário:

  • Calcítico – menos de 5% de MgO

  • Magnesiano – de 5 a 12% de MgO

  • Dolomítico – acima de 12% de MgO – Utilizado em maior escala.

Para maximizar a eficiência da calagem devemos seguir algumas recomendações básicas, tais como:

  • ÉPOCA DE APLICAÇÃO: a calagem pode ser feita em qualquer época do ano, contudo é importante que a aplicação do calcário seja realizada com a maior antecedência possível ao plantio e/ou adubação. No caso de não ser possível aplicar o calcário com antecedência, pode-se utilizar produtos com maior PRNT ( ≥ 90% ). Vale ressaltar que o calcário inicia seu efeito com a presença de umidade.

  • DISTRIBUIÇÃO: o calcário deve ser espalhado o mais uniformemente possível, observando dois aspectos básicos: regulagem do equipamento e o vento.

  • INCORPORAÇÃO:o produto deve ser incorporado à maior profundidade possível de modo permitir o melhor contato do corretivo com as partículas do solo. Normalmente utiliza-se uma correção de 0-20cm de profundidade.

Podemos mencionar os seguintes benefícios da calagem:

  • Elevar o pH;

  • Diminuir ou eliminar os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;

  • Fornecer Ca e Mg como nutrientes;

  • Elevar a saturação por bases;

  • Aumentar a disponibilidade de N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo;

  • Aumentar a eficiência dos fertilizantes no solo;

  • Aumentar a atividade microbiana e a liberação de nutrientes pela decomposição da matéria orgânica;

  • Melhorar as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas.

ÉPOCA DE PLANTIO

A época de plantio é muito importante e deve ser considerada para uma boa germinação da semente, o que reflete na rápida formação das pastagens. Visto que fatores como umidade, calor e luz estão diretamente ligados a germinação, tradicionalmente utiliza-se para implantação das pastagens, uma faixa de tempo bastante ampla, indo desde as primeiras chuvas, início de setembro, até março. Devemos atentar para o fato que embora ampla a faixa de tempo, as forrageiras estabelecidas no início da época de plantio, ficam melhor em qualidade, pelo tempo que se dispõem para o crescimento e fixação de suas raízes; quantidade, pois plantio feito no cedo propicia aumento no volume de forragem; e diminui a incidência de plantas daninhas, visto que a forrageira abafa a praga, no início das chuvas.

VARIEDADES DE FORRAGEIRAS

Para decidir pelo estabelecimento de uma ou outra variedade, deve-se levar em consideração fatores como fertilidade do solo, altitude, precipitação pluviométrica, histórico da área, objetivo da área (cria, recria, engorda, etc), condições de manejo e disponibilidade de equipamentos.

O posicionamento correto da variedade implicará diretamente no processo produtivo da propriedade, pois permite uma maior produção de forragem, maior lotação de animais por área, aumento da lucratividade e dos lucros.

As forrageiras dividem-se em duas famílias, as gramíneas e as leguminosas. As gramíneas que compõe as pastagens do Centro-Oeste são em geral as brachiarias, o andropógon e os panicuns. As leguminosas mais utilizadas são estilosantes e calopogônio

ESCOLHA DA SEMENTE

Este é o insumo de maior relevância neste processo todo, visto que o uso de sementes de má qualidade pode comprometer todo o trabalho realizado, gerando prejuízos não só financeiros como muitas vezes de manejo dentro da propriedade.

Segundo POPINIGIS (1985), “qualidade da semente é o somatório de todos atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários, que afetam a sua capacidade de originar plantas de alta produtividade”.

É muito freqüente o uso de sementes de má qualidade, principalmente no que se refere à pureza e germinação. Devido aos diferentes processos de colheita e às diversas origens das sementes utilizadas, é comum encontrar sementes com excesso de resíduos vegetais, solo ou ainda mistura de sementes de outras forrageiras ou invasoras.

É prática comum a comercialização de sementes sem análise laboratorial e, nem sempre as informações dadas por alguns comerciantes estão corretas. Corre-se, então, o risco de não se semear a quantidade ideal de sementes viáveis por unidade de área, o que é comum porque, em geral, as recomendações de densidades de semeadura não levam em conta a pureza e germinação, ou seja, seu valor cultural.

A porcentagem de pureza estima a fração do lote, em peso, constituída por sementes maduras ou imaturas da espécie ou variedade em questão; glumas vazias ("sementes chochas"), terra, pedaços de folhas e talos etc., constituem impurezas (materiais inertes).

Nem toda semente pura é viável ou germina; os potenciais de germinação e de viabilidade destas sementes são determinados, respectivamente, pelos testes de germinação e do tetrazólio. O tempo para a obtenção dos resultados do teste de germinação varia de acordo com a espécie; no caso das gramíneas forrageiras, este teste pode demorar até 28 dias, como é o caso, por exemplo, das sementes de Panicum maximum. Daí o grande interesse pelo teste do tetrazólio, que é um teste bioquímico que permite - em poucas horas - estimar o potencial de viabilidade de uma amostra de sementes.

Germinação e viabilidade, no entanto, não significam a mesma coisa; uma semente viável, ou seja, viva, pode ter sua germinação inibida por dormência. Isto significa que, mesmo quando submetida a condições de umidade, luz e temperaturas tidas como ideais, a semente não germina em conseqüência de uma barreira temporária, imposta por um mecanismo fisiológico, ou de impedimento à entrada de água ou gases. A dormência não influi sobre os resultados do teste do tetrazólio, mas sim do teste de germinação; assim, enquanto toda semente germinável é viável, o contrário não é verdadeiro.

Segundo BRASIL (1980), ao produto da porcentagem de pureza pela porcentagem de germinação dividido por 100 dá-se o nome de valor cultural ou porcentagem de sementes puras e viáveis. É um dos índices utilizado para avaliar a qualidade das sementes de gramíneas forrageiras. Quanto mais alto o valor cultural de um lote de sementes, melhor é a sua qualidade nos aspectos de pureza e germinação e menor a quantidade de sementes que deverá ser usada para o plantio de uma determinada unidade de área. SILVA (2000), cita que o valor cultural é o parâmetro mais importante para se calcular a quantidade de sementes a gastar.

Valor Cultural

Como demonstrado acima o Valor Cultural 40% significa que a cada 1 kg de sementes, são viáveis as germinações 400 gramas.

PREPARO DO SOLO

O preparo do solo deve ser feito de modo a propiciar um bom estabelecimento das forrageiras, com os equipamentos apropriados e em época oportuna, de modo a reduzir os custos, já que o desmatamento e preparo do solo são os fatores que mais contribuem para elevar os custos de formação de pastagens. O processo de preparo de solo pode ser realizado por dois métodos, o convencional e o plantio direto.

Um preparo de solo convencional com arado e grade deverá eliminar a vegetação existente. Para isto recomendamos que, se for o caso de uma pastagem, o mesmo seja super pastejado antes, a fim de evitar um acúmulo muito grande de material vegetal que acaba dificultando e prejudicando a ação do arado e da grade. Esta “macega” faz com que aumente o consumo de combustível do trator, demore mais horas de trabalho e a qualidade da operação não é muito boa.

O número de operações depende de como está o solo. O arado e a grade deverão também romper a camada de compactação existente, deixar o terreno bem destorroado e nivelado. Não devemos esquecer um período (mínimo 30 dias) para deixar que aquele material orgânico no solo apodreça e fermente, evitando assim problemas de germinação das sementes.

Outra maneira não convencional de preparar um solo é através do plantio direto. Esse tipo de preparo deve respeitar alguns passos importantes para o sucesso, tais como:

  • 1.) Eliminar os impedimentos do terreno (arbustos, macegas, cupins, formigueiros, trilheiros e erosões);

  • 2.) Calagem superficial (aplicar no máximo 2,0 ton/ha);

  • 3.) Uniformizar altura do capim;

  • 4.) Vedar 30 a 40 dias antes do plantio;

  • 5.) Dessecação (com uso de herbicidas);

  • 6.) Plantio.

ADUBAÇÃO

A melhoria da produtividade das pastagens pela correção do solo e adubação de manutenção pode proporcionar aumentos na capacidade de suporte e no desempenho animal. Essas práticas, em geral, resultam em ganhos médios de produtividade e são viáveis somente em solos e com espécies que possuam boa capacidade de resposta.

É conveniente fazer análise do solo para verificar a correção das deficiências minerais, da acidez do solo e a necessidade de aplicar alguns macronutrientes (Ex: Fósforo e Potássio) e micronutrientes (Ex: Ferro), pois estes são fundamentais para um bom estabelecimento e formação de pastagens.

Os nutrientes mais limitantes nas pastagens, normalmente, são o fósforo e o nitrogênio. As forrageiras respondem significativamente à adubação fosfatada, resultando em prática economicamente viável tanto no estabelecimento como na manutenção. O fósforo é conservado no solo, ligando-se aos compostos orgânicos e aos óxidos num processo conhecido como fixação, minimizando as perdas, especialmente após a pastagem implantada.

O uso de fosfatos naturais é desejável na adubação de pastagens, por serem estes mais baratos e apresentarem baixa solubilidade e, conseqüentemente, ficarem disponíveis no solo por mais tempo.

Uma boa adubação fosfatada para pastagens pode conter 2/3 de fosfato natural (Ex: Fosfato Arad) e 1/3 de fosfato solúvel (Ex: Adubo Super Simples) para atender os requerimentos mais imediatos da planta.

A forma de aplicação e o tipo de adubo são importantes para a germinação e o estabelecimento das forrageiras.

A forma de aplicação ideal a lanço é aquela onde distribui o adubo, incorpora com a grade niveladora, em seguida joga a semente e passa o rolo compactador. Na prática, com intuito de reduzir custos operacionais, utiliza -se misturar o adubo e a semente, distribuir e em seguida passar a grade nivelador fechada ou o rolo compactador. Este tipo de aplicação normalmente não causa problemas à emergência e ao estabelecimento de forrageiras, desde que a semente e o adubo fiquem o menor tempo misturadas.

A forma de aplicação ideal em linha é aquela onde a distribuição do adubo e da semente são realizados em reservatórios distintos. Na prática, devido a ausência de equipamento ideal ou para realizar o plantio integração agricultura pecuária, utiliza-se misturar o adubo e a semente, e distribuir no mesmo reservatório. A aplicação desses adubos em sulcos, especialmente se ficarem muito próximos das sementes (como em misturas de sementes com adubos), poderá resultar em reduções na germinação, devido à alta higroscopicidade desses adubos que absorvem a água em torno da semente e podem provocar queimaduras no tecido das mesmas. Isto se acentua mais se houver pouca umidade no solo.

Quando se faz a mistura da semente com o adubo, ela deve ser plantada logo em seguida, seja a lanço ou em linha, para que o adubo não prejudique sua germinação.

Bacchi (1974) observou que sementes de colonião (Panicum maximum Jacq.) misturadas com superfosfato e semeadas no dia em que foi feita a mistura , tiveram uma germinação de 63%; quando armazenadas 20 dias , a germinação foi reduzida para 13% e quando armazenadas 30 dias , a germinação foi de apenas 3%.

TAXA DE SEMEADURA

A quantidade de sementes utilizadas por unidade de área tem sido outro fator limitante no estabelecimento de pastagens. Poucos são os trabalhos experimentais feitos no sentido de determinar qual a quantidade de sementes para cada espécie, nem se conhece o número ideal de plantas por unidade de área para que se obtenha uma boa cobertura do solo.

A taxa de semeadura está ligada a alguns fatores básicos, tais como: tamanho da semente, preparo de solo, época de plantio, equipamento e método de plantio.

Mas, de um modo geral, estima-se que, de gramíneas tropicais, 10 a 20 plantas/m2 é um bom número, dependendo do hábito da espécie. Sementes pequenas normalmente apresentam mais perdas que sementes maiores, ou seja, com espécies de sementes pequenas necessita-se de um maior número de sementes viáveis por m2, para obter o mesmo número de plantas com espécies de sementes maiores.

EQUIPAMENTOS E MÉTODOS DE PLANTIO

A maioria dos equipamentos para plantio desenvolvidos no Brasil são destinados ao plantio de cereais e, conseqüentemente, não possuem regulagem precisa para o plantio de forrageiras, especialmente as de sementes de tamanho pequeno (Panicum maximum), ocasionando falhas no plantio das pastagens.

Os métodos de plantio utilizados são: em linhas, a lanço mecanizado, a lanço manual, avião e covas.

  • No plantio em linhas utilizam-se alguns tipos de plantadeiras. Estes equipamentos por si só fazem a semeadura e tapam as sementes;

  • No plantio a lanço mecanizado utiliza-se o Vincon e o esparramador de calcário. Estes equipamentos fazem apenas a semeadura das sementes, fazendo-se necessário, o uso do rolo compactador ou, em alguns casos, a grade niveladora fechada, para taparem as sementes;

  • No plantio a lanço manual, a distribuição é feita manualmente, onde deve-se atentar para que a distribuição saia o mais uniforme possível e para tapar utiliza-se as mesmas práticas citadas no item anterior;

  • No plantio com o uso do avião, a distribuição é feita de maneira superficial e também se faz necessário o uso de outro equipamento para tapar as sementes, podendo para isto, seguir as mesmas orientações utilizadas nas duas práticas anteriores. Caso seja área de derrubada as cinzas da queimada irão cobrir as sementes;

  • No plantio em covas, faz-se uso de uma enxada ou matraca, onde é introduzido ao solo um número reduzido de sementes e um lugar específico. Deve-se observar a distância entre covas, para que não fique um espaçamento muito grande. Quando o plantio for feito com a enxada, deve-se cobrir as sementes, já com a matraca isto não se faz necessário.

OBS: Em todos estes métodos de plantio utilizados, devemos atentar para um fator fundamental que é a profundidade do plantio. Sementes pequenas, como é o caso dos panicuns e as leguminosas em geral, devem ficar a uma profundidade ideal de 1 cm. Já sementes grandes, como as do gênero brachiaria, podem chegar a 2 cm de profundidade.

CONTROLE DE ERVAS DANINHAS

Nas pastagens recém-implantadas ou reformadas, geralmente ocorre a germinação da sementeira ou rebrote das plantas invasoras simultaneamente a da gramínea forrageira. Dependendo das quantidades existentes (% de infestação), o controle dessas invasoras com herbicidas deverá ser feito para garantir o desenvolvimento da forrageira. A competição das plantas daninhas atrasa a formação da pastagem e impede que esta atinja a sua plena capacidade de suporte. A aplicação de herbicidas em pastos reformados, deverá ser feita entre 30 a 40 dias após a germinação ou ocorrência de rebrotes das invasoras de folha larga. Essa estratégia é econômica e viável, levando-se em conta as baixas dosagens e a excelente eficiência de controle nessa fase de desenvolvimento da maioria das plantas invasoras. Ao eliminar-se a competição das invasoras, a implantação da pastagem ocorrerá em menor tempo, permitindo antecipar a exploração da área tratada.

MANEJO DE FORMAÇÃO

O manejo de formação de uma pastagem resume-se na utilização menos intensiva da mesma na sua fase inicial, possibilitando, dessa forma, um bom estabelecimento.

Portanto, se todos os processos forem bem feitos e tivermos uma condição climática favorável, que proporcione uma boa emergência das plantas, já aos 90 dias poderá ser dado um pastejo leve na maioria das espécies, lembrando que durante a primeira estação chuvosa, devemos imprimir um ritmo de pastejo leve, para não prejudicar o estabelecimento das plantas e formação da pastagem.

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